Dança em interação || Castadiva

Há mais de 10 anos, Mónica Fracchia dirige a companhia de dança Castadiva, trabalhando sempre em colaboração com os bailarinos. Ansiosa com a oportunidade de se apresentar com músicos ao vivo no Tangolomango 2011, ela procura não criar expectativas, para que o grupo possa mergulhar sem amarras na aventura da troca.

Se a interação com a música se apresenta de maneira mais evidente, a troca com artistas de circo apresenta um potencial muito forte, uma vez que ambas as linguagens lidam com o movimento. Assim, completa Mônica, “Os artistas de circo levam o movimento à máxima exposição, estão imersos na disciplina. E nesses tempos de fusão cênica, quase todos os bailarinos incrementaram seu potencial e sua destreza”. As práticas criativas de cada grupo acabam trazendo sua linguagem para uma grande… dança.

“Os artistas de circo levam o movimento à máxima exposição, estão imersos na disciplina. E nesses tempos de fusão cênica, quase todos os bailarinos incrementaram seu potencial e sua destreza.”

 

Não é a primeira vez que Fracchia vem ao Brasil: já no longínquo ano de 1991, a convite do estúdio Steps, de São Paulo, veio ministrar um seminário intensivo de dança contemporânea. “Sim, conheço o Rio e Minas Gerais, faz muitos anos, também São Paulo e outras regiões de praias muito belas”, diz.

Histórico

Até a criação da companhia Castadiva, em 1998, Mónica Fracchia percorreu uma longa trajetória. Se formou na Escuela Nacional de Danzas, em Buenos Aires, e foi bailarina da cia. del Teatro Gral. San Martín durante 11 anos, desde sua a criação, em 1977. Lá, realizou coreografias como “Preludios en juego” (1988), “Había un hombre en el suelo” (1988), “Trapos viejos” (1982), e “6 veces Verdi” (1978). Em seguida, realizou viagens de pesquisa e aperfeiçoamento, treinando com com as cias de Pina Bausch, Hans Kresnik e Reinhil Hoffman na Alemanha, além de estudar na Escola de Essen, em Nova York. no começo dos anos 80.

Fracchia criou para a Castadiva as seguintes obras, que vêm percorrendo o mundo em grandes festivais: “Mozartiana” (2007), “Fechas patrias”(2006), “Escasez de recursos”(2005), “Febo asoma” (2004), “Pandemonium”(2003), “Tribus”(2003) ,“Sudakas” (2002), “Codigo de barras” (2000), “40 segundos de felicidad” (2000), ”El avatar”(1999), “Bolero”(1998).
 

Ficha técnica

Coreógrafa e diretora: Mónica Fracchia

Bailarinos: Glenda Casaretto, María Celeste Martín, Ilana Schvetz, Hernán Nocioni, Alexis Ledesma, Ramón Salina, Sergio Villalba, Eduardo Virasoro, Lucas Flores, Micaela Quesada, Jimena Visetti, Chantal Fernandez Crea, Aldana Morales, Marcelo Bizarri, Mauro Ibarra

Fale com o grupo

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