Música para dançar || Luz Buena
Já ouviu falar na cumbia? Tipicamente colombiano (e também panamenho), o ritmo se espalhou pelo território latino-americano e foi parar na Argentina, no Brasil. No Brasil? Sim.
Diversidade cultural é a marca do Tangolomango, da América Latina e do grupo musical Luz Buena. Formado atualmente por amigos oriundos da Colômbia, Argentina e do Brasil, o Luz Buena é baseado em Buenos Aires. Toca cumbia, o tal ritmo colombiano em versão portenha, ou melhor, multicultural. A proposta é simples: dançar. “Música para dançar feita com o coração”, diz o release no MySpace deles.
O que os move é um desejo sincero: pretendem recuperar o espírito das velhas festas em clubes sociais com música ao vivo, onde todos possam participar e se sentir incluídos. O repertório da banda inclui temas originais e também versões de músicas de diferentes ritmos, já conhecidas. Ou seja, o terreno é fértil, e o baile só está começando…
“A Argentina não tem a cultura de dançar, mover o corpo ao escutar uma música. Através do nosso som, tentamos mostrar que a música quebra barreiras e une as pessoas.”
Com a mistura de sabores culturais durante o Tangolomango, Francisco Pellegrini, brasileiro responsável pelo acordeon do Luz Buena e que conhece o trabalho da Intrépida Trupe de longa data, se empolga: “Tenho certeza que a Intrépida vai aprontar boas estripulias enquanto tocarmos!”
Histórico
Criado em 2007 com a ideia de tocar “cumbias de salão”, o Luz Buena se firmou no cenário musical de Buenos Aires com o intuito de fazer uma música integradora de diferenças, que convide ao baile sem ser vulgar nem descuidar da qualidade. O grupo entende a dança como manifestação primária do coletivo, cerimônia de intercâmbio capaz de superar barreiras idiomáticas e culturais.
A formação do Luz Buena passou por algumas mudanças, em especial durante o ano de 2010. Atualmente, o grupo se apresenta como um quinteto formado por amigos oriundos da Argentina, Colômbia e Brasil. Da Argentina, Andrés Drimer e Martín Quaglia; da Colômbia, Beto Ojeda e Santiago Rudas, e do Brasil, Francisco Pellegrini, que se soma à produtora Luciana Barboza.
Ficha técnica
Voz e violão: Andrés Drimer
Guitarra: Martín Quaglia
Baixo: Beto Ojeda
Bateria: Santiago Rudas
Acordeão: Francisco Pellegrini
Produção: Luciana Barboza
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palavras-chaves: 2011, luz buena, música + categoria: textos